“Quando estou triste” é um monólogo musicado, sobre as angústias da infância e da pré-adolescência. É um espetáculo de Teatro sobre os mecanismos de resolução da tristeza, que mergulham no universo do quotidiano, da música, mas também dos amigos.

 

Que músicas escutamos quando estamos tristes? Será que nos sentimos mais melancólicos ao som de The Smiths? E se combatermos a tristeza ao tentarmos ser épicos como Wagner? E os amigos? Escutar a voz dos amigos dissolve as dores dos dias cinzentos?

 

Com interpretação e encenação de Mia Tomé, música original de Noiserv e texto de Luís Leal Miranda, o espetáculo nasceu também a partir das Oficinas de Expressão Dramática, com as crianças das turmas dos quintos e sextos anos, do Agrupamento de Escola Tenente-Coronel Adão Carrapatoso, de Vila Nova de Foz Côa.

 

“A minha dúvida é: se um dia os peixes estiverem muito tristes e chorarem em coro, será que o nível do mar sobre? Será que, do nada, surge uma onda gigante? Se não queremos apanhar um susto na praia, o melhor é evitar que os peixes fiquem todos tristes ao mesmo tempo.” - Luís Leal Miranda

LUÍS LEAL MIRANDA

(Torres Vedras, 1983) estudou Comunicação Social, fez parte das equipas que fundaram os jornais Sol e o i, trabalhou em publicidade e foi diretor da Time Out. Escreveu para os programas Siga O Coelho Branco, Peixe Fora de Água, Scroll (RTP2) e Cinco Para a Meia Noite (RTP1). É o autor do Desdicionário da Língua Portuguesa e do livro infantil 2-em-1 "Há um monstro em cima da cama/Há um monstro debaixo da cama". Em 2018 fundou a sua própria editora, a Livraria Plutão, na qual já publicou mais de dez livros.

 

 

MIA TOMÉ

Nasceu em 1994. Foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian para estudar no The Lee Strasberg Theatre and Film Institute, em Nova Iorque. É licenciada em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, e mestre pela em Educação Artística pela FBAUL, onde investigou o tema “Cinema e Educação”. Em 2016 publicou a sua primeira peça para teatro “Pensão Glória”, em contexto do Laboratório de Escrita do Teatro Nacional D. Maria II. Trabalha regularmente com a voz, seja em publicidade, dobragens ou até na música. É autora e apresentadora do programa “Querem Drama?” no Canal Q, mas também do “Por uma canção” na Antena 3. No cinema como atriz, já filmou com realizadores como Eugene Green, Julius Berg, Manuel Mozos ou Mário Barroso e no teatro trabalhou com encenadores como João Pedro Mamede, Jorge Silva Melo ou Lígia Soares. Foi autora da crónica “Miallennial” que morava no Expresso.

 

 

NOISERV

David Santos, 39 anos, Lisboa. Noiserv, a quem já chamaram "o homem-orquestra" tem um percurso marcado pela composição e interpretação musical de temas que viajam entre a memória, sonho e a realidade, é o projecto a solo de David Santos. Conta com o bem sucedido disco de estreia “One Hundred Miles from Thoughtlessness” em 2008, o EP “A Day in the Day of the Days” em 2010 e em Outubro de 2013 editou “Almost Visible Orchestra”, distinguido em 2014 como "Melhor Disco de 2013" pela Sociedade Portuguesa de Autores. Contribui também para o panorama do cinema e teatro nacional, a destacar as colaborações em teatro com Marco Martins, Nuno M. Cardoso e Rui Horta, e em cinema com Miguel Gonçalves Mendes e Paulo Branco, entre outros. Em 2018 compôs a música original para a nova imagem da RTP1 entre muitos outros projectos. 2019 foi um ano marcado pela composição de 4 bandas sonoras, muitos concertos e a composição do novo disco “Uma Palavra Começada Por N” editado em Setembro 2020.

 

TERMINADO
23set A TRISTEZA JÁ ME DEU MUITAS ALEGRIAS MIA TOMÉ & NOISERV - PORTUGAL

CENTRO CULTURAL

JOHN DOS PASSOS

 

21 HORAS

M6 · 8€/4€

TEATRO

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